UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Curso de Licenciatura em Matemática a Distância
UAB 3 - Polo Cruz Alta Rs
NOMES: Luíz Carlos Paes; Deise Dala Nora; Maria da Graça
Vincenci: Lilian Stanquerlin
POLO: Cruz Alta - UAB 3
ROTEIRO – BLOG 1
O objetivo
desta experiência de aprendizagem é um estudo de casos junto as escolas de sua região/cidade, na qual verificarão a
existência de alunos surdos nas mesmas, bem como, que estrutura os mesmos têm
para sua aprendizagem escolar.
1. Nesta
região a escola tem inclusão de alunos surdos? Ou há escolas com atendimento
específico para surdos? Ou outras instituições prestam este atendimento?
R: Não há
Escola específica para surdos, somente uma outra instituição intitulada ESCOLA
SANTO ANTONIO, que atende eventualmente alguns
surdos. Na minha Escola que é E.E.E BÁSICA VENÂNCIO AIRES, os surdos
estão incluídos em sala regulares.
2.
Quantos alunos surdos estudam nesta instituição? Qual é tipo de surdez (Surdo,
Deficiente Auditivo ou Surdo Oralizado)?
R: Em uma
classe específica estudam seis (06) surdos e no ensino regular temos quatro
(04) alunos incluídos. Os surdos da Escola vão desde a surdez profunda a
moderada. Não tem nenhum oralizado.
3. Estes
alunos sabem a Língua Brasileira de Sinais - Libras? Onde aprenderam?
R: Sim.
Todos os alunos sabem a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Aprenderam em
cursos com instrutor surdo.
4. Na
sala de aula, o aluno surdo tem o profissional Tradutor/Intérprete de Língua
Brasileira de Sinais - Libras? Ou outros tipos de profissionais?
R: Não
existem outros tipos de profissionais e nem tradutor/intérprete. Eles somente
possuem atendimento em sala de recursos em turno inverso.
5. Há
professores nesta instituição que sabem a Língua Brasileira de Sinais - Libras?
R: Existem
três professores que sabem libras.
6. Após
este levantamento o grupo deve analisar a situação da inclusão do surdo nas
escolas da região levando em consideração questionamentos como: O poder público
tem garantido condições de acesso e aprendizagem aos alunos surdos? Como a
comunidade (família, escola, ONGs, entidades religiosas) atua para amparar o
surdo na região/cidade? Os professores estão preparados para atender alunos
surdos?
R:
O poder Público não garante condições de acesso e aprendizagem aos alunos
surdos, pois toda a comunidade escolar deveria estar envolvida no
ensino-aprendizagem dando assim condições de progresso aos alunos surdos, na
continuidade dos estudos. Também na escola existe pouco envolvimento para
aprender a lidar com esse tipo de aluno, pois faltam cursos de aperfeiçoamento
e de libras aos profissionais da instituição.
Na
cidade também não existe nenhuma entidade que atenda os surdos, com exceção da
Igreja Batista que promove encontros entre os surdos de Cruz Alta e de toda a
região, através de seminários, cursos e até encontro festivos.
Figura 1 – conversação em libras
Figura 2 – conversação em libras
Figura 3 – Auditivo
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ResponderExcluirVamos participar!!!!!
ResponderExcluirTutora Sandra Soares
O que você faria se, ao entrar em sala de aula pela 1ª vez, se deparasse com um aluno surdo?
ResponderExcluirSou o Edson dos Santos Bueno Junior, referente ao questionamento, acredito que procuraria deixar o aluno a vontade, talvez num determinado momento ficaria embaraçado, porém como busquei me especializar em libras, aprenderia sobre o mundo dos surdos com esse aluno.
ExcluirOi, Édson!
ExcluirSempre é importante buscar formas de melhorar a aprendizagem do aluno. Fazer o curso de Libras, é uma delas e, sem dúvida, ajudará muito tua interação com o aluno surdo. Abraço
Vamos interagir...
ResponderExcluirEntão, após as pesquisas de vcs, podemos dizer que a língua dos surdos é mimica? Quem se atreve a uma resposta?????
Vamos continuar nosso bate-papo?!
ResponderExcluirEntão, seguindo os questionamentos, gostaria de saber se é possível através da Libras expressar conceitos abstratos? O que pensam a respeito?
Sou o aluno Rolando Chavez. Sim é possivel. Da mesma forma que o aluno que ouve corretamente tem problemas em entender conceitos asbtratos o aluno surdo tambem tem. Então concluimos que não é o problema da linguagem LIBRAS e sim da maneira como são transmitidos este tipo de conhecimentos.
ExcluirOi, Rolando!
ExcluirA pergunta feita foi sobre se é possível através da Libras ensinar conceitos abstratos, não se o aluno consegue entender esses conceitos. Disseste que sim, mas tua justificativa está confusa. Revê o texto que postei no comentário abaixo. Abraço
Resposta ao questionamento acima com embasamento na autora Audrei Gesser:
ResponderExcluirConforme Gesser (2009), há diferenças entre sinais e gestos.
Estes são considerados traços extralinguísticos das línguas orais, ou seja, o termo (gesto), se refere a qualquer coisa do mundo, que não a língua. Traços extralinguísticos, segundo a autora, (2009, p.23)..."pode significar propriedades da comunicação que não são claramente analisáveis em termos linguísticos (gestos, tom de voz, etc.)."
Então, ainda segundo Gesser, e voltando ao questionamento, é correto afirmar que é possível através da Libras expressar conceitos abstratos, pois as pessoas que falam línguas de sinais expressam sentimentos, emoções, ideias ou conceitos abstratos. Podem discutir filosofia, política, literatura, fazer peças teatrais, contar histórias, etc.
Boa tarde,
ResponderExcluirSou a tutora a distância de Libras – Rubia.
Muito interessante a pesquisa realizada.
Os alunos surdos que estudam nesta escola aprenderam Libras em cursos dentro da escola ou fora da mesma?
Pelo exposto na pesquisa a escola não tem professor surdo?
Quanto ao poder público não garantir o acesso dos alunos surdos ao ensino, cabe uma ressalva. Existe uma legislação vasta que ampara a educação das crianças surdas, certamente esta precisa ser aprimorada, mas é preciso exigir do poder público que se cumpra o que esta na legislação. Com certeza, faltam cursos de aperfeiçoamento, tradutores/intérpretes de Libras/Português, professores surdos, entre outros.
A figura 2 que vocês trazem junto com a pesquisa é o alfabeto manual.
Corroborando com o questionamento da tutora Sandra: “O que você faria se, ao entrar em sala de aula pela 1ª vez, se deparasse com um aluno surdo?”, eu, caso não soubesse Libras, tentaria uma comunicação bem visual e expressiva, assim, pouco a pouco, iria criando laços com essa pessoa surda.
Abraço
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ResponderExcluirColaborando com o questionamento da tutora Sandra: “O que você faria se, ao entrar em sala de aula pela 1ª vez, se deparasse com um aluno surdo?”, eu, caso não soubesse Libras, tentaria uma comunicação bem visual e expressiva, assim, pouco a pouco, iria criando laços com essa pessoa surda.
ResponderExcluirEu buscaria criar laços com esta pessoa, e aos poucos como acontece em qualquer processo de comunicação eu buscaria aprender alguns sinais que facilitassem esta comunicação. Assim como qualquer outra língua só aprendemos a ter fluência se a utilizamos cotidianamente.
Maria da Graça Vincensi